«Com a riqueza extrema vem uma responsabilidade extrema. E a responsabilidade para mim é investir em criar novas empresas, criar trabalhos, empregar pessoas e pôr de parte dinheiro para enfrentar problemas nos quais possamos fazer a diferença» Richard Branson
A meados dos anos 80 a sociedade começou a interpelar as empresas e estás começaram a ter uma participação mais ativa no seu ambiente com a criação de ações que permitam um impacto positivo. Já nos anos 90, associações e grupos empresariais, assim como empresários individuais, começaram a discutir a função social da empresa e a sua responsabilidade na sociedade.
Atualmente, as políticas de responsabilidade social nas organizações juntamente com diversos estudos têm demonstrado que estas práticas aumentam a motivação, a produtividade e o sentimento de pertença das suas equipas, reforçam a atração e a retenção de talento, melhorando também o clima laboral.
Os autores de referência da Responsabilidade Social Empresarial (RSE) na gestão de pessoas, propõem um decálogo com as principais linhas de atuação para que uma empresa evolua para uma gestão responsável de pessoas que atue com eficácia:
- Incorporar a gestão responsável de pessoas na estratégia global da empresa.
- Impulsionar e consolidar um estilo de “liderança responsável”.
- Saber gerar e manter viva uma cultura de responsabilidade.
- Articular mecanismos efetivos de escuta e envolver os grupos de interesse.
- Saber criar valor ao longo de toda a cadeia de gestão da empresa.
- Facilitar a interação da RSE com a gestão de pessoas e com o resto das áreas.
- Fixar objetivos e metas a médio e a longo prazo, acompanhados de um sistema de métricas.
- Aproveitar as vantagens da interação entre a RSE e a gestão de pessoas.
- Definir uma agenda de gestão responsável de pessoas.
- Integrar a RSE e a gestão de pessoas numa “gestão responsável de pessoas”.
Neste sentido estima-se que 70% da Geração X (de 35 a 55 anos) e 54% dos millennials (de 18 a 34 anos) deixam de comprar a uma empresa que suporta um problema com o qual não estão de acordo.
Ter em conta esta informação permite resultados positivos dentro de uma gestão de pessoas que integram as outras dimensões em equilíbrio, como as compensações, benefícios, responsabilidade social empresarial, formação, entre outras. Torna-te parte da mudança que desejas ver acontecer de dentro para fora da tua organização!
Por: Paola Albornoz
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