Learning Agility já foi descrito como “saber exatamente o que fazer quando não sabes o que fazer”: estamos a falar de uma característica que exige uma forte agilidade de aprendizagem, frequentemente relacionada com o pensamento crítico. Desta forma, espera-se que esta habilidade seja uma competência preditora de talento e de futuros líderes.
Se o nosso objetivo é alcançar o sucesso num ambiente VUCA (Volatilidade, Incerteza, Complexidade e Ambiguidade) devemos compreender a nossa capacidade de adaptação e tentar minimizar a nossa resistência à mudança.
De acordo com o estudo “Learning About Learning Agility” (2015, Estados Unidos), publicado pelos investigadores de Teachers College, Columbia University e do Center for Creative Leadership, define-se o Learning Agility como “um estado mental e uma soma de metodologias praticas que permitem aos líderes desenvolverem-se continuamente, crescer e utilizar novas estratégias que os vão capacitar para gerir os problemas cada vez mais complexos que enfrentam nas suas organizações”.
Desta forma, as características que apresentamos em seguida identificam-se como “ativadores” do Learning Agility:
- Inovação: trata-se de questionar o status quo e de desafiar as suposições mais comuns com o objetivo de descobrir formas novas e únicas de fazer as coisas.
- Experiência: aprender com a experiência acontece com maior frequência quando se supera um desafio desconhecido. As pessoas com agilidade de aprendizagem aprendem novas habilidades rapidamente e executam-nas melhor que os companheiros com menos agilidade.
- Reflexão: ter novas experiências não garante que aprenderás com elas. As pessoas com agilidade de aprendizagem procuram feedback e processam a informação com entusiasmo para entender melhor os seus próprios comportamentos e suposições.
- Risco: as pessoas com agilidade de aprendizagem são pioneiras, aventuram-se para territórios desconhecidos e fazem por se colocar nessa situação para experimentarem coisas novas.
Por outro lado, identificam-se as características seguintes como “destruidoras” do Learning Agility:
- Defesa ou Resistência: estar aberto à experiência é fundamental para a aprendizagem. As pessoas que permanecem fechadas ou na defensiva quando são desafiadas ou quando recebem críticas, tendem a ser inferiores no learning agility. Pelo contrário, as pessoas com uma agilidade de aprendizagem alta procuram o feedback para o processar e se adaptarem em função da autocompreensão recém-adquirida e nas diferentes situações e problemas.
As organizações já não se interessam apenas nos títulos, experiências em trabalhos concretos. Hoje em dia procuram colaboradores capazes de aprender de forma ágil e continua, que sejam versáteis e que tenham capacidade de hierarquizar as necessidades para alcançar os objetivos.
Sem Comentários